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A SETA - Sociedade Portuguesa para o Desenvolvimento da Educação e do Turismo Ambientais é uma Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) com o estatuto de Associação fundada em 24 de Fevereiro de 2005, inscrita no IA. Vai servir este blog para partilharmos os nossos "Feitos" enquanto "Setistas" umas vezes "se/atisfeitos", outras nem tanto...

22 dezembro, 2006

O que as crianças vêem, as crianças fazem


A ONG Australiana NAPCAN, que cuida exclusivamente de assuntos relacionados com o bem estar das crianças, lançou recentemente em todo território Australiano uma campanha sensacional, com o slogan "O que as crianças vêem, as crianças fazem" (tradução livre). A campanha tenta despertar na população a necessidade de darmos sempre bons exemplos às nossas crianças. Um bom exemplo de que a publicidade também pode e deve contribuir para acções sociais fortes e com propósitos bem definidos.

17 dezembro, 2006

Editorial Arméria 4

Vivem-se momentos difíceis !

Aparentemente a crise chegou agora a Portugal.

O primeiro erro passa por aí: Portugal nunca foi rico de recursos e a política de desperdício a que assistimos não é consentânea com as nossas potencialidades.

Não somos um país rico mas, pobres mesmo, são os que desperdiçam a pouca riqueza que podem ter...

Infelizmente aquilo a que temos assistido é a uma política cega de redução da despesa, menosprezando as áreas-chave nas quais nunca deveríamos deixar de investir.

O que se tem feito pelo ganho de produtividade no nosso território ?

Que política existe para o sector primário ?

E o que dizer do Planeamento e do Ordenamento da nossa paisagem ?

É aceitável que se bloqueiem os apoios às Organizações Não Governamentais de Ambiente contrariando o que está explicitamente definido na Lei das ONGAs ? Será que em situações extremas o nosso país contará com o apoio das ONGs que, entretanto, tem vindo a inviabilizar ?

É aceitável que se reduza a despesa na saúde, quando a qualidade do Serviço Nacional de Saúde é a que todos percebemos?

É aceitável que se reduza a despesa na Conservação da Natureza, quando se constata o tal abandono das Áreas Protegidas, e se apregoa um Plano Estratégico Nacional do Turismo que refere como prioritário o Turismo de Natureza ?

É aceitável que se diminuam os investimentos na Educação ?

O que se tem feito realmente pela operacionalização, motivação e melhoria da produtividade dos recursos humanos afectos à administração pública ?

Que condições estão a ser criadas nas escolas para que os professores que agora aí ficam mais horas, delas possam efectivamente tirar partido na melhoria das suas práticas pedagógicas ?

Que mudanças de atitude podemos pensar implementar com tantas campanhas nos media a apelar ao consumismo, à inveja, ao açambarcamento, ao desperdício ?

Há algum tempo ouvi alguém afirmar que Portugal não tem maus trabalhadores e a prova é também o seu reconhecimento internacional. Mas tem, efectivamente, maus dirigentes. É necessário que se compreenda que a gestão não é uma área exclusiva da economia, pois o mais importante recurso a gerir são as pessoas. Será que alguém tem dúvidas de que os recursos humanos são a principal potencialidade de qualquer nação ?

Apesar dos que promoveram o desperdício terem ficado até agora impunes, não gostaríamos que aqueles que implementam estas medidas também não sejam por elas responsabilizados no futuro.

A Educação, o Ambiente, a Saúde, o nosso Património esperam mais de todos nós…

Fernando Louro Alves

12 dezembro, 2006

AMI - Reciclagem de consumíveis informáticos e telemóveis



O que é?

A AMI tem um novo projecto de reciclagem de consumíveis informáticos - tinteiros e toners - e de telemóveis - avariados ou em desuso. Ainda pouco divulgada em Portugal, a reciclagem de consumíveis informáticos e de telemóveis é já há muito praticada noutros países europeus.
Este projecto permite defender o ambiente - já que estes materiais contêm resíduos poluentes.


Como participar?


Entregue consumíveis informáticos (tinteiros e toners) e telemóveis (avariados ou em desuso) num dos seguintes pontos de recolha:
- Lojas PT Comunicações e TV Cabo
- Cinemas Lusomundo
- Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia aderentes.

03 dezembro, 2006

As compras de Natal

Descobrimos o que NÃO devemos comprar este Natal...
É que estes "Pais Nataizinhos" (eu sei que o português mais correcto é Paizinhos Natal, mas eu gosto mais assim) podem já não chegar a conhecer certas realidades (lindas) do nosso Planeta...

24 novembro, 2006

Dia sem compras


Sabe o que acontece no dia 25 de Novembro, amanhã portanto?
Veja Aqui.
Está preparado?
Amanhã, depois, depois... venha contar-nos como foi...

12 novembro, 2006

Ainda o nosso EETA

Para quem foi:
Lembrem-se como foi bom...

Para quem não foi:
Temos pena...
Então roa-se de inveja!

Vejam aqui!

Então? Que tal? Da próxima já vai, não é?

Óleos alimentares

ÓLEOS ALIMENTARES !!!
IMPORTANTÍSSIMO !!!
Mesmo que não façamos muitos fritos, quando fazemos, deitamos o óleo na pia ou noutro ralo, certo?
Errado!
Este é um dos maiores erros que podemos cometer!
Porque fazemos isto?
Porque, infelizmente, ninguém nos diz como fazer, ou não nos informámos.
Sendo assim, o melhor que temos a fazer é colocar os óleos, depois de utilizados, numa garrafa de plástico e colocá-la, fechada, no saco de lixo orgânico, evitando assim que vá parar nos cursos de agua ou numa ETAR - Estação de Tratamento de Águas Residuais - e que seja necessário despender milhares de Euros para o seu tratamento.
UM LITRO DE ÓLEO CONTAMINA CERCA DE 1 MILHÃO DE LITROS DE ÁGUA
(o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos)!
A ÁGUA é para o bem de todos.
Vamos cuidar melhor do nosso planeta.

07 novembro, 2006

Sra.D.Vaca Josefina Cabrela dos Montes do Sado

Exma. Sra.
Nem me fale da experiência daquele fim de semana...
Nunca mais me esqueci.
Nessa noite quando estava a ver a telenovela com o meu Zé Marrão Cornilo da Cabrela, até comentei:
- Sabes lá Zé, vieram aquelas dengosas lá da cidade e ao passarem por mim, só comentavam, "Mas que lindo colar !" "E já reparaste nos brincos ? Mas que giros são os brincos !"
Parece que nunca viram alguém com uma camisinha lavada.
Sim até porque se eu soubesse que elas vinham tinha posto aquela minha écharpe vermelha, ou a minha pashmina de seda que eu comprei na boutique da Dezassesta da cigana Cunegundes que cá vem de 15 em 15 dias...
Mas enfim, deixe lá Vaca Josefina, são umas invejosas !
Vaca Ildefonsa Cornélia dos Montes da Cabrela

05 novembro, 2006

Caixa de cartão versus saco de plástico

Quando formos ao supermercado vamos começar a trazer as caixas de cartão vazias que se encontram nas prateleiras de baixo, nos topos das filas ou espalhadas pelos diversos corredores dos hipermercados.
Quando nos dirigirmos à registadora já será com o carrinho escondido debaixo de dois ou três enormes caixotes.

E tudo para quê? Para podermos recusar os sacos de plástico que todos os supermercados nacionais insistem em oferecer para levar as compras. E que os portugueses adoram levar em magotes, nem que seja para transportar um saco de pipocas.

A febre da reciclagem que atravessamos – óptima, em muitos sentidos – tem desvantagens e uma delas é dar a impressão de que se pode usar tudo em quantidade, porque ao usar os ecopontos, cumprimos a nossa parte em defesa do ambiente. Grande engano. A Reciclagem das embalagens deve ser um dos últimos estádios ( o último é a iceneração) e não o preferido.

Os supermercados portugueses também não fazem muito esforço para alterar este estado de coisas. Enquanto em muitos dos países desenvolvidos se opta por oferecer sacos de papel em vez dos poluentes plásticos, em Portugal insiste-se no caminho menos amigo do ambiente.

É verdade que já se tentou introduzir a estratégia do saco de plástico reutilizável que se compra e depois se troca as vezes que se quiser quando está estragado. Esta é uma forma de se cobrar pelos sacos, duvidamos que a maioria dos consumidores o voltem a levar para visitar a loja.

Por estas razões oferecemos, grátis, ao senhor Belmiro e companheiros, esta excelente ideia: disponibilizar em algum canto dos supermercados os tais caixotes de cartão que os clientes escolheriam para levar as suas compras. Reparem só nas vantagens - poupava-se tempo aos empregados que têm de os espalmar; poupava-se na compra dos sacos de plático; tornava-se mais confortável e seguro o transporte do material; em casa serviriam para armazenar os papéis, jornais e revistas; e, por fim, ia tudo para o papelão para ser novamente reciclado. Ganha o supermercado, o cliente e o ambiente.

01 novembro, 2006

Era uma vez uma vaca...

Estava eu, linda vaca mertolenga pastando e mascando num montado ondulado lá pr’ás bandas da Cabrela, saboreando o verde que as copiosas chuvadas da semana passada fizeram crescer tenras na minha pastagem, quando...
Eles entraram, mais de 40, aos magotes, surgiram do lado da estrada de onde o nosso dono nos costuma vir ver, encabeçados por um barbudo com mais de um metro e oitenta que ia dizendo, venham por aqui, agora por aqui, e de vez em quando dirigia-me a palavra
– Olá linda ! Tens um menino muito lindo... Viémos visitar-te !
Mas que intimidades !
Quem lhe terá dado tal confiança ?
E os outros ?
Uns conversavam, outros tiravam fotografias, mas eles olhavam-me !
Olhavam-me com uns olhos muito fixos, grandes... Deviam ser maus...
Felizmente, como apareceram no horizonte do cercado norte, também desceram e saíram lá para os lados do bebedouro sul. Devem ter atravessado o rio.
Mas que susto me pregaram !
Já nem aqui na minha Cabrela posso estar calma e sossegada...
Qualquer dia ainda me fazem aqui um centro comercial à porta....
Já falei com as minhas comadres vacas e todas elas são unânimes, foi a primeira vez que nos aconteceu, e se eles tinham olhos de fazer medo...
PS: O meu dono veio cá dizer-nos que os ditos “turistas” tiveram imenso medo de atravessar o cercado ! Medo eles ? Medo tivémos nós ! Bolas bolas !
Vaca Josefina Cabrela dos Montes do Sado

26 outubro, 2006

Turismo Rural ?

Aqui há uns tempos quando conversava com um conhecido sobre a SETA ele disse-me quase em pânico:
- É pá não me fale em Turismo Ambiental. No fim de semana passado saí daqui fiz umas centenas de quilómetros para ir para uma aldeia minhota para um fim de semana repousante. Nem me diga. O sino tocou toda a noite e às 4:30 da manhã os galos começaram numa algazarra depois secundados pelos pardais que não me deixaram descansar nem um bocadinho. Repousante é viver em Lisboa !
Não posso concordar mas achei piada e agora chegou-me esta história que embora longa tem na minha opinião o bom humor que me permite dá-la a conhecer.
Se lhe quisesse dar um título chamar-lhe-ia:

Quem te manda a ti urbano ir para o campo ?

Turismo Rural
Trata-se de um desporto nacional que antes se chamava "ir à terra".A diferença é que se fores à tua terra, vais de borla, e se fizeres turismo rural vais a uma terra que não é a tua e pagas uma pipa de massa. Para fazer turismo rural não serve qualquer terra. Tem de ser uma Terra "com encanto".E o que é uma terra "com encanto"?Obviamente, é uma terra que está num guia de terras "com encanto". Está-se mesmo a ver. A estas terras chega-se normalmente por uma estrada municipal "com encanto", que é uma estrada com tantos buracos e tantas curvas que quando chegas à terra estás mortinho para sair do carro.E quando entras no café tentas integrar-te com os vizinhos.- Bom dia, compadres! O que é que é típico daqui?E o gajo do café pensa: "Aqui o típico é que venham os artolas da cidade ao fim-de-semana gastar duzentos contos".A seguir, ficas instalado numa casa rural ou "casa com encanto", que é uma casa decorada com muitos vasinhos e réstias de alhos penduradas do tecto, que não tem televisão, nem rádio, nem microondas. Em contrapartida, tem uns cabrões de uns mosquitos que à noite fazem mais barulho que uma Famel Zundapp.Depois apercebes-te que os da terra vivem numas casas que não têm Encanto nenhum, mas têm jacuzzi, parabólica, Internet e video-porteiro. A tua casa não tem video-porteiro, mas tem uma chave que pesa meio quilo.Outra vantagem de fazer turismo rural é que podes escolher entre uma Casa vazia ou ir viver com os donos da casa. Fantástico!!! Vais de férias e, além da tua, ainda tens de aguentar uma família postiça.Que à noite queres ver o filme, eles os documentários e tu perguntas-te:"Quem é que manda mais?Eu, que paguei 600 euros ou este senhor que vive aqui?" Ganha ele, que tem um cacete.Ainda por cima, dizem-te que tens "a possibilidade de te integrares Nos trabalhos do campo". O que quer dizer que te acordam às cinco da manhã para ordenhar uma vaca. Não te lixa?É como ires à bomba da gasolina e teres de pôr tu a gasolina, ou como ires ao McDonalds e teres de arrumar o tabuleiro. Ou seja, o normal.Então, levantas-te às cinco para ordenhar as vacas. E digo eu: porque raio é que é preciso ordenhar as vacas tão cedo? O leite está lá! Não se podem ordenhar depois do pequeno-almoço?Eu acho que isto é só para chatear, porque a vaca deve ficar muita contente por a acordarem às cinco da manhã para um estranho lhe vir mexer nas mamas. A vaca olha para ti como se dissesse: "Ouve lá, pá! Se queres leite vai ao frigorífico e abre um pacote!" É que é mesmo só para chatear!!!Mas o "encanto" definitivo são "as actividades ao ar livre". Como quando te põem a fazer caminhada, que é aquilo a que normalmente se chama andar, e consiste, exactamente, em por um pé em frente ao outro até não poderes mais, enquanto os da terra vão num jipe com ar condicionado.Mas tu feliz da vida. Vais pelo campo atordoado. Tornas-te bucólico e tudo te parece impressionante: vês uma vaca e dizes: "Ummmmm, que cheirinho a campo". A campo não, a bosta!!! Mas, isso sim, é o bosta "com encanto". E tudo, seja o que for, te sabe maravilhosamente: na mesa pespegam-te Dois ovos estrelados com chouriço e tu na cidade não comes estes ovos, nem estes chouriços. E perguntas ao empregado?-Este chouriço é da matança? - Quase, porque o gajo do camião da Izidoro ia morrendo ali na curva.De repente, ouves umas badaladas e dizes:- Ah! Que paz! Não há nada como o som de um sino!...E o gajo do café diz-te:- É gravado. Não vê o altifalante no campanário? Nesse momento, perguntas-te se os ruídos das galinhas e dos grilos Não estarão num CD: "RuralMix2006", "Os 101 Maiores Êxitos Campestres".A única coisa de que tens a certeza é que os cabrões dos mosquitos são verdadeiros. Pareces um Ferrero Rocher com varicela!!!Eu acho que, de segunda a sexta, as pessoas destas terras vivem como toda a gente, mas ao fim-de-semana espalham pela estrada uns tipos mascarados de pastores e quando veêm que se aproxima um carro, avisam os da terra pelo telemóvel:"Hey, vêm aí os do turismo rural!" E mudam o cartaz de "Videoclube" pelo de "Tasca", soltam uns cães pelas ruas e sentam à entrada na terra dois avôzinhos a fazer sapatos, que depois tu compras uns e saem-te mais caros que uns Nike.Enfim, acho que uma montagem tão grande como esta não pode ser obra de pessoas isoladas. Tenho a certeza de estão implicadas as autoridades. Imagino o Presidente da Câmara: - "Queridos conterrâneos: este Verão, para aumentar o turismo, vamos importar mais mosquitos do Amazonas, que no ano passado tiveram imenso êxito. E quero ver toda a gente com boina, nada de bonés de pala da Marlboro. E façam o favor de pintar o espaço entre as sobrancelhas, que assim não parecem da província!E as avós: nada de topless na ribeira, que espantam os mosquitos!E só mais uma coisa: este ano não é preciso ninguém fazer de maluquinho da terra, que com os que vêm de fora já chega!
Luis Batista Gonçalves jornalista 91 927 88 67

20 outubro, 2006

Parabéns!!!!!!!!!!!!!














...E para quem é este bolo de aniversário????

Pois!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Os nossos parabéns à Gorda!

17 outubro, 2006

Grandes decisões!

Na ultima reunião de avaliação do I EETA foram tomadas algumas decisões importantes para todos:
1. O II EETA acontecerá em 2008 e assumir-se-á como um Bienal. Por isso o II Encontro de Educação e Turismo Ambiental já começou !
2. Os membros mais activos da SETA, colhendo a experiência do 1º WS SETA que teve lugar no Vimeiro em Janeiro de 2006, e sentindo a necessidade de criar espaços de trabalho em grupo no seio da SETA, decidiram lançar o 2º WS SETA que terá lugar no fim de semana de 13 e 14 de Janeiro de 2007 na Aroeira. Será aberto a todos os que quiserem juntar-se aos diferentes grupos de actividade. A ideia está de pé !
3. Da mesma forma, foi sugerido que com cariz periódico, à partida bimestral, a SETA irá organizar um serão temático com um palestrante convidado, aberto a todos os que queiram colaborar. Ainda não há datas mas já existe vontade e uma equipa organizadora.
Como vêem o Grupo de Trabalho da "Academia e Workshops" não pára e está a dar frutos, muito... frutuosos !
Juntem-se-nos !

13 outubro, 2006

Mulheres e Ambiente

No outro dia, uma nossa colega perguntou-me sobre nomes de mulheres que se destacam na área do Ambiente...
Quando penso em mulheres vem-me imediatamente à memória uma Diane Fossey (1932-1985) assassinada em 1985 ao defender a causa dos gorilas contra os caçadores furtivos no Ruanda. Mas quem pensa em Primatas pensa imediatamente numa Jane Goodall (n.1934) considerada por muitos a grande Conservacionista pelos seus trabalhos com os Chimpazés.
Mas houve outras que deram a vida pelo ideal conservacionista: não me poderei esquecer de uma Petra Kelly (1947 – 1992) que se dedicou politicamente a causa ambientalista, tendo sido deputada no Bundestag alemão pelo partido Os Verdes e que apareceu assassinada a tiro em sua casa.
Mas a causa ambientalista também não viveu só de dramas. E isso recordou-me três grandes mulheres:
- a senhora Gro Harlem Brundtland (n. 1939) como insisto em chamar-lhe, que para além de Primeira – Ministra da Noruega foi Chair da World Commission on Environment and Development (WCED) principal obreira da difusão do conceito de Desenvolvimento Sustentável absorvido para os ideários políticos e manifestado publicamente no relatório “Our Common Future”.
- a Donella Meadows (1941-2001), uma das principais obreiras do Clube de Roma (1968) e co-autora do relatório “I limiti dillo svilupo” (1972) provavelmente o despertador para a causa da escassez dos Recursos Naturais não renováveis...
- a Rachel Carson (1907-1964), essa bióloga e escritora que quando escreveu o seu “Silent Spring” (1962) nos deixou assustados, apaixonados e com uma fortíssima necessidade de fazer algo por este Mundo que gostamos e que não queremos ver na imagem por si descrita.
Ah mas a causa ambientalista até já teve Prémios Nobel ! E pela mão de duas mulheres:
- em 1992 o prémio Nobel da Paz atribuído a Rigoberta Menchu Tum (n.1959) pela sua campanha a favor dos povos indígenas.
- e em 2004 também o prémio Nobel da Paz à Wangari Maathai (n.1940) Professora e Directora do Movimento Cintura Verde do Conselho Nacional das Mulheres do Quénia pela sua contribuição para o Desenvolvimento Sustentável, Democracia e Paz.
A memória trouxe-me também a Anne Howland Ehrlich (n.1933), a americana esposa do Paul H. Ehrlich, que foi investigadora em Ciências Biológicas na Universidade de Stanford e que com ele escreveu o “The Population Bomb”(1968) que espalhou pelo Mundo a problemática do Crescimento Demográfico.
E já agora também nos merece uma referência de respeito a Barbara Mary Ward (1914 – 1981) pela sua Co-autoria com René Dubos do “Only one Earth” (1972) e que muito serviu de catalizador à Conferência de Estocolmo das Nações Unidas sobre Ambiente Humano.
Mas já que referi a Petra Kelly, não poderia deixar de referir a Rosa Filippini, Deputada do Partido dos Verdes no Parlamento Italiano e Presidente dos Amigos da Terra Italia, ou a Mairi MacArthur que foi a primeira Secretária dos Friends of the Earth International.
E porque não referir uma artista de cinema que se dedicou à causa ambiental, fundou a Zoo Check que agora se chama Born Free Foundation: a Virginia McKenna (n. 1931).
Oops... Imperdoável ! Não podia esquecer a Brigitte Bardot (n. 1934) e a sua Fundação Brigitte Bardot pelos Direitos dos Animais.
Recordo-me ainda de uma senhora idosa, muito simpática, Lady Phillippa Scott, viuva do grande Peter Scott e que do alto da sua longevidade continua a lembrar a memória do seu esposo e a ser Directora Honorária do Wetlands and Wildfowl Trust em Slimbridge, provavelmente das estruturas que mais tem feito pelas Zonas Húmidas a nível mundial.
Mas também há mulheres empresárias no sector: quem não se lembra de Dame Anita Roddick (n. 1942) que fundou e espalhou pelo mundo a sua “Body Shop” que nos remeteu para cuidados especiais no nosso próprio consumo.
Apetecia-me lembrar uma senhora portuguesa, cujos trabalhos sempre fui necessitando e que a fazem digna merecedora das maiores honrarias, não fora esconder-se muitas vezes atrás de um outro grande vulto do nosso século o seu marido o Prof. Orlando Ribeiro: a grande Suzanne Daveau (n. 1925).
Finalmente não queria deixar de referir que por trás (ou na frente) de muitas organizações ambientalistas internacionais está a alma e o coração de grandes mulheres. Quase como exemplo referiria a Presidente da IUCN (World Conservation Union) Yolanda Kakabadse
Equadorenha de nascimento, que foi eleita em 1996 e foi substituída em Novembro de 2004 por Mohammed Valli Moosa no Congresso de Bangkok (o III).
Fernando Louro Alves

10 outubro, 2006

Encontro Nacional de Educação Ambiental

Caríssimos Setisfeitos
Queria dar-Vos conhecimento da participação da SETA no ENEA - Encontro Nacional de Educação Ambiental, em Miranda do Douro de 5 a 8 de Outubro.
Este tipo de Encontros que já se realizam há quase 20 anos promovem o Encontro de muita gente boa que em Portugal se empenha em torno de um objectivo comum: a Educação Ambiental.
O encontro teve palestras interessantes, teve visitas de estudo a espaços naturalmente muito ricos e sobretudo possibilitou o Encontro de pessoas. Como de costume a SETA apresentou 2 posters, um sobre Conservação e Educação Ambiental e outro sobre o Turismo Ambiental como estratégia de Desenvolvimento Sustentável.
Também ajudámos a organização acompanhando os dois autocarros que partiram e regressaram a Lisboa e aproveitámos um pouco para falarmos da nossa SETA.
Pode ser que mais gente boa se nos junte...
FLA

08 outubro, 2006

Workshop Brinquedos Solares





Um dos workshops realizados no Encontro de Arganil que maior sucesso alcançou foi o dos brinquedos solares que nos mostrou novas formas de utilizar a energia solar e de que modo, brincando, podemos lidar com assuntos sérios como é o caso de utilizar uma energia alternativa, ao alcance de todos e 100% ecológica - o sol - para, por exemplo, assar maçãs...


O forno solar:

As maçãs :P (shlep...)




Os participantes construiram os seus próprios carrinhos, com material residual...




...e logo se organizou alí uma corrida!
A Equipa Mimosa Gordo contra a Equipa Mimosa Meio Gordo!







Para saber mais sobre este assunto e sobre os carrinhos fotovoltaicos clique aqui!

03 outubro, 2006

Ainda os trabalhos no Encontro...

Estas são imagens da conferência inicial que, por motivos de ordem tecnica (fica sempre bem esta desculpa...), não consegui colocar na postagem anterior...


A assistência...


Agora o post de hoje:

Aqui está o testemunho da cerimónia de assinatura do Protocolo de Amizade, entre a SETA e o GEOTA, efectuada durante o encontro, já no ultimo dia de trabalhos.


Na conferência plenária do dia 17 Setembro debateu-se o Turismo Ambiental e o que se perspectiva para o seu futuro com a apresentação de três experiências:
  1. Rute Candeias : A experiência de Educação Ambiental da Naturanima
  2. Brígida Rocha Brito: A experiência africana de Turismo Ambiental rumo ao desenvolvimento Sustentável
  3. Fernando Louro Alves: Educação Ambiental através do Turismo Ambiental para um Desenvolvimento Sustentável



01 outubro, 2006

O primeiro Encontro de Educação e Turismo Ambientais

Ocorreu entre os dias 15 e 17 de Setembro o 1º EETA

Foi em Arganil, um local de eleição para um encontro que se quis fortemente centrado em questões ambientais.



A sessão de abertura

Na mesa representantes do Instituto do Ambiente e do Governo Civil de Coimbra, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, o vereador do Pelouro da Educação e o Presidente da Camara Municipal de Arganil e o Presidente da SETA.

A conferência inicial esteve a cargo de dois oradores de renome: Profª Drª Maria Conceição Freitas - "O clima muda, o Mar sobe, as Arribas recuam" e o Prof. Dr. Jorge Paiva - "Alterações Climáticas, Turismo Litoral e Educação Ambiental".
Ambos prenderam a assistência com apresentações fabulosas onde os alertas para a conscencialização da fragilidade do nosso ecosistema marcaram presença.

Somos a SETA.
Sociedade Portuguesa para o Desenvolvimento da Educação e do Turismo Ambientais





Somos uma Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) com o estatuto de Associação fundada em 24 de Fevereiro de 2005, inscrita no IA.