Acerca de mim

A minha foto
A SETA - Sociedade Portuguesa para o Desenvolvimento da Educação e do Turismo Ambientais é uma Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) com o estatuto de Associação fundada em 24 de Fevereiro de 2005, inscrita no IA. Vai servir este blog para partilharmos os nossos "Feitos" enquanto "Setistas" umas vezes "se/atisfeitos", outras nem tanto...

24 novembro, 2006

Dia sem compras


Sabe o que acontece no dia 25 de Novembro, amanhã portanto?
Veja Aqui.
Está preparado?
Amanhã, depois, depois... venha contar-nos como foi...

12 novembro, 2006

Ainda o nosso EETA

Para quem foi:
Lembrem-se como foi bom...

Para quem não foi:
Temos pena...
Então roa-se de inveja!

Vejam aqui!

Então? Que tal? Da próxima já vai, não é?

Óleos alimentares

ÓLEOS ALIMENTARES !!!
IMPORTANTÍSSIMO !!!
Mesmo que não façamos muitos fritos, quando fazemos, deitamos o óleo na pia ou noutro ralo, certo?
Errado!
Este é um dos maiores erros que podemos cometer!
Porque fazemos isto?
Porque, infelizmente, ninguém nos diz como fazer, ou não nos informámos.
Sendo assim, o melhor que temos a fazer é colocar os óleos, depois de utilizados, numa garrafa de plástico e colocá-la, fechada, no saco de lixo orgânico, evitando assim que vá parar nos cursos de agua ou numa ETAR - Estação de Tratamento de Águas Residuais - e que seja necessário despender milhares de Euros para o seu tratamento.
UM LITRO DE ÓLEO CONTAMINA CERCA DE 1 MILHÃO DE LITROS DE ÁGUA
(o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos)!
A ÁGUA é para o bem de todos.
Vamos cuidar melhor do nosso planeta.

07 novembro, 2006

Sra.D.Vaca Josefina Cabrela dos Montes do Sado

Exma. Sra.
Nem me fale da experiência daquele fim de semana...
Nunca mais me esqueci.
Nessa noite quando estava a ver a telenovela com o meu Zé Marrão Cornilo da Cabrela, até comentei:
- Sabes lá Zé, vieram aquelas dengosas lá da cidade e ao passarem por mim, só comentavam, "Mas que lindo colar !" "E já reparaste nos brincos ? Mas que giros são os brincos !"
Parece que nunca viram alguém com uma camisinha lavada.
Sim até porque se eu soubesse que elas vinham tinha posto aquela minha écharpe vermelha, ou a minha pashmina de seda que eu comprei na boutique da Dezassesta da cigana Cunegundes que cá vem de 15 em 15 dias...
Mas enfim, deixe lá Vaca Josefina, são umas invejosas !
Vaca Ildefonsa Cornélia dos Montes da Cabrela

05 novembro, 2006

Caixa de cartão versus saco de plástico

Quando formos ao supermercado vamos começar a trazer as caixas de cartão vazias que se encontram nas prateleiras de baixo, nos topos das filas ou espalhadas pelos diversos corredores dos hipermercados.
Quando nos dirigirmos à registadora já será com o carrinho escondido debaixo de dois ou três enormes caixotes.

E tudo para quê? Para podermos recusar os sacos de plástico que todos os supermercados nacionais insistem em oferecer para levar as compras. E que os portugueses adoram levar em magotes, nem que seja para transportar um saco de pipocas.

A febre da reciclagem que atravessamos – óptima, em muitos sentidos – tem desvantagens e uma delas é dar a impressão de que se pode usar tudo em quantidade, porque ao usar os ecopontos, cumprimos a nossa parte em defesa do ambiente. Grande engano. A Reciclagem das embalagens deve ser um dos últimos estádios ( o último é a iceneração) e não o preferido.

Os supermercados portugueses também não fazem muito esforço para alterar este estado de coisas. Enquanto em muitos dos países desenvolvidos se opta por oferecer sacos de papel em vez dos poluentes plásticos, em Portugal insiste-se no caminho menos amigo do ambiente.

É verdade que já se tentou introduzir a estratégia do saco de plástico reutilizável que se compra e depois se troca as vezes que se quiser quando está estragado. Esta é uma forma de se cobrar pelos sacos, duvidamos que a maioria dos consumidores o voltem a levar para visitar a loja.

Por estas razões oferecemos, grátis, ao senhor Belmiro e companheiros, esta excelente ideia: disponibilizar em algum canto dos supermercados os tais caixotes de cartão que os clientes escolheriam para levar as suas compras. Reparem só nas vantagens - poupava-se tempo aos empregados que têm de os espalmar; poupava-se na compra dos sacos de plático; tornava-se mais confortável e seguro o transporte do material; em casa serviriam para armazenar os papéis, jornais e revistas; e, por fim, ia tudo para o papelão para ser novamente reciclado. Ganha o supermercado, o cliente e o ambiente.

01 novembro, 2006

Era uma vez uma vaca...

Estava eu, linda vaca mertolenga pastando e mascando num montado ondulado lá pr’ás bandas da Cabrela, saboreando o verde que as copiosas chuvadas da semana passada fizeram crescer tenras na minha pastagem, quando...
Eles entraram, mais de 40, aos magotes, surgiram do lado da estrada de onde o nosso dono nos costuma vir ver, encabeçados por um barbudo com mais de um metro e oitenta que ia dizendo, venham por aqui, agora por aqui, e de vez em quando dirigia-me a palavra
– Olá linda ! Tens um menino muito lindo... Viémos visitar-te !
Mas que intimidades !
Quem lhe terá dado tal confiança ?
E os outros ?
Uns conversavam, outros tiravam fotografias, mas eles olhavam-me !
Olhavam-me com uns olhos muito fixos, grandes... Deviam ser maus...
Felizmente, como apareceram no horizonte do cercado norte, também desceram e saíram lá para os lados do bebedouro sul. Devem ter atravessado o rio.
Mas que susto me pregaram !
Já nem aqui na minha Cabrela posso estar calma e sossegada...
Qualquer dia ainda me fazem aqui um centro comercial à porta....
Já falei com as minhas comadres vacas e todas elas são unânimes, foi a primeira vez que nos aconteceu, e se eles tinham olhos de fazer medo...
PS: O meu dono veio cá dizer-nos que os ditos “turistas” tiveram imenso medo de atravessar o cercado ! Medo eles ? Medo tivémos nós ! Bolas bolas !
Vaca Josefina Cabrela dos Montes do Sado