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A SETA - Sociedade Portuguesa para o Desenvolvimento da Educação e do Turismo Ambientais é uma Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) com o estatuto de Associação fundada em 24 de Fevereiro de 2005, inscrita no IA. Vai servir este blog para partilharmos os nossos "Feitos" enquanto "Setistas" umas vezes "se/atisfeitos", outras nem tanto...

19 dezembro, 2008

09 novembro, 2008

Se os animais conseguem...





Porque a Educação Ambiental é precisa... (clique AQUI)

05 outubro, 2008

Rio Zêzere I – da Nascente às Barragens



Um dos maiores rios portugueses fica subjugado ao seu estatuto de afluente do Tejo. Ao mesmo tempo, a sua grande capacidade de produção hidro-eléctrica faz com que ele seja conhecido pela sucessão de barragens do Cabril, Bouçã e Castelo de Bode.

Mas o que é realmente o Zêzere antes de esses espartilhos o confinarem? Que rio é esse?

Pois o nosso convite é a dar a conhecer o Zêzere enquanto rio livre, desde a sua nascente até chegar às ditas barragens. Para tal… Serra da Estrela, onde nasce, onde desenha a paisagem e, de caminho para Sul em direcção à capital. Pelo caminho paisagens deslumbrantes e um património natural notável.Vamos descobri-lo?


Encontro: Benfica junto ao C.C.Fonte Nova, frt Esc.Sec.Benfica 7:00 de dia 25 de Outubro

Final: O mesmo 23:00 de dia 26 de Outubro

Tipo de Percurso: 2 dias de autocarro com alguns percursos a pé (cerca de 7 Km)

Dificuldade: Fácil

Preço: 120 €uros Sócios

Ficaremos no Hotel Belsol ***, em Belmonte

11 setembro, 2008

Uma crónica da Expo' 08


Ao pisar pela primeira vez Aranjuez, espreguiço-me para expulsar a dormência que percorre todo o meu corpo.
São 14h30 e estamos há sete horas e meia no autocarro, exceptuando a paragem para almoço numa estação de serviço.

Um intenso calor faz-se sentir à medida que percorremos a distância que nos separa do Palácio Real de Aranjuez e dos seus jardins, mas, quando começamos a visitar os mesmos, observando as estátuas de deuses clássicos e buscando as tão afamadas casas de namoro (esforço vão!), a temperatura parece tornar-se mais fresca. Tal facto, explica o nosso Grão-Mestre, é resultado da condução e aproveitamento da água dos contíguos rios Tejo e Jarama, que refrescam as de outra forma áridas e secas redondezas. Não vou registar nesta crónica todas as explicações sobre a arquitectura, genealogias e outros assuntos relacionados, até porque não as decorei vos quero aborrecer demorando-me demais em cada tema:

Adiante!
Uma visita ao Palácio (encomendado por Filipe II — I de Portugal — como uma das residências reais espanholas) mais tarde, eis-nos de volta ao autocarro, onde temos a oportunidade de dedicarmos mais três horas e meia da nossa vida às mais diversas e estimulantes actividades — reflexões filosóficas, puzzles de su doku, debates sobre a importância vital da água no dia-a-dia, dormir…
É claro que, após o jantar (já no Hotel Rio Piedra, em Nuévalos), todos estávamos estafados de tanto tempo passado aflitivamente enclausurados nesse transporte, e prontos para uma boa noite de sono.


Convém introduzir aqui um aparte, em jeito de explicação — a escolha do hotel tinha tido em conta, conforme o acima mencionado Guru explicou de forma apaixonada, a nossa necessidade de escapar ao pesadelo agitado das urbes, sendo dotado de paisagens campestres e idílicos cenários, numa paradisíaca e pastoril região pouco abalada pela agitação propícia dessas inquietas cidades. Tudo muito bonito mas — o que um mau timing não pode fazer! — quiseram as Parcas que chegássemos a tão bucólico local na semana das festas da aldeia. Ora, isto só por si não seria mau se as festas fossem daquelas tradicionais, com comes, bebes e danças em que indivíduos com fatos pitorescos fazem uma roda e cantam de acordo com os seus costumes. Mas — e quanta vontade não causam estas coisas de, pessoalmente, agredir Murphy com força — tratava-se de uma daquelas festas com música que se ouve a quilómetros, em que dezenas de pessoas (saídas não se sabe de onde, dado o tamanho lá do sítio) bebem como se não houvesse amanhã e depois percorrem as ruas aos gritos e… vocês percebem a ideia.

Em conclusão, no dia seguinte metade do grupo só tinha dormido algumas horas, sendo que a outra metade era a que não tinha pregado olho a noite inteira.
Ideal para alguém que tem de acordar às seis e picos da manhã para se ir meter na Expo’08!

Quando dou por mim, estou a correr desvairadamente com outros quatro elementos do grupo, em direcção às descomunais filas que dão para a dita exposição. Não podemos arriscar perder tempo algum, de tal forma cheia está esta Expo que nos serviu de pretexto à viagem. Mal tenho tempo para olhar para os muitos pavilhões que há ali à volta, e menos ainda para fixar os seus nomes e localizações, enquanto passo por eles a toda a velocidade.

Escolhida como localidade para albergar a exposição, Saragoça, cujo nome reflecte o seu grande impulsionador, César Augusto — Cæsaraugusta — é a capital da região de Aragão e, já todos o sabemos, alberga a exposição que visitámos nesse dia 29/08, cujo tema, este ano, é Água e Desenvolvimento Sustentável.
E que exposição! De tal forma grande, muito dificilmente seria possível ver todos os pavilhões, para mais que alguns têm longas filas de horas e horas. Percorrendo-a separados, em pequenos grupos, visitámos vários pavilhões à escolha, os temáticos, os nacionais, os de comunidades autónomas… sem esquecer os espectáculos que ocorriam.




Impossível ver tudo em tão pouco tempo! Deitei uma vista de olhos à maioria dos pavilhões dos países (distribuídos pelos edifícios Sol, Chuva e Vento), excepto aqueles que tinham filas de várias horas, dos quais só fui ao do Japão (o de Espanha, esse, estava fora de questão) e mais meia dúzia que me escaparam. Percorri vários pavilhões temáticos (incluindo o da Água Extrema – um must…), também eles com filas descomunais e alguns das autónomas, visitei o Aquário, assisti a um teatro no El Faro (vem-me à cabeça a frase proferida por um dos animadores, referente aos comentários das pessoas quando saíam da Expo: — eu estive na fila para o pavilhão de Espanha.Eu estive na fila para o pavilhão da Alemanha. Mas, conforme o dito animador nos fez notar, nós podíamos dizer: — eu estive no El Faro! Tomem lá, «filadores», nós vimos de facto coisas que não fossem filas sem-fim!) e, à noite, assistimos a um impressionante espectáculo no Iceberg, realizado tendo em vista agitar mentes…
Para mais detalhes sobre a Expo’08, é favor visitá-la. Ou clicar aqui.
No meio de tanta agitação, quando chegámos ao Hotel passava da uma da manhã, a hora exacta em que tinha início a festa do burgo. Que agradável!
Dia 30. Para compensar a chegada tardia, só saímos do Hotel às 11h00. O primeiro local onde nos dirigimos neste dia, para desespero da companheira Olga, foi a foz do rio Dulce e o Alto Tejo, uma paisagem cársica em forma de várias foices. Através do miradouro Félix Rodrigues de la Fuente, observámos o panorama do canhão aberto e uma mão-cheia de aves, tendo ainda feito um percurso a pé desde Pelegrina, uma pequena aldeia com uma igreja românica do séc. xii e um castelo da mesma época, até Aragosa, outra aldeia igualmente refundida. Daí, seguimos para Ambrona. A ideia era ir ver a jazida de fósseis de mamute que aí se encontra, mas o acesso foi impossível, pelo que só tivemos possibilidade de ver alguns ossos e a descomunal réplica de um mamute em tamanho real que aí se localiza. Mais ou menos inconformados, fomos novamente para o autocarro e ainda visitámos o aglomerado de Medinaceli, onde se localiza um arco romano. Presumivelmente, esta terra foi a cidade de Occilis, ponto de destaque na guerra contra os Celtiberos. Este local está também ligado à família do mesmo nome, Medinaceli, uma família rica com uma história demasiado rebuscada para eu a contar aqui. E visto que no meio disto tudo já estava gente um bocado para o cansada, decidimos que visitaríamos os jardins do Mosteiro de Pedra no dia seguinte e dirigimo-nos rapidamente para o Hotel. Com sorte, ainda conseguiríamos adormecer antes da Festa. De entre os companheiros contudo, houve quem não deixasse de ir a tão barulhento festejo: que lhes tenha feito bom proveito, que eu, cá por mim, a essa hora já estava a dormir.
Seguindo a velha máxima do deixa para amanhã o que supostamente farias hoje, foi só na manhã do dia 31 que visitámos os jardins do Mosteiro de Pedra… e que jardins! O colossal parque nas redondezas do mosteiro é um lugar edénico de extrema beleza natural, um ambiente viçoso cheio de quedas de água, rios rumorejantes, grutas, musgos e árvores de todas as espécies, plantadas no meio de um ambiente árido. Este jardim foi resultado do aproveitamento das águas do rio Piedra para a piscicultura, levando à organização da paisagem de acordo com os ideais clássicos, uma perspectiva romântica que nos é familiar, por exemplo, em Sintra. Do jardim passamos ao mosteiro em si. Adaptado de uma fortaleza moura, foi utilizado pelas monjas da Ordem de Cister durante 700 anos até ser adquirido por um privado. Um mosteiro construído num estilo de transição entre o Românico e o Gótico, as estátuas e figuras que o decoravam foram destruídas num período anticlerical. Mosteiro visitado e já passa das 11h00, por isso lá vamos todos novamente para o autocarro, para mais algumas horas de viagem. Sofrimento interrompido para o almoço, novamente para o autocarro até chegarmos a Madrid. Foi aí que visitámos a exposição - Os Tesouros Submersos do Egipto, agradável pausa para uma viagem já custosa. Localizada no antigo matadouro, esta exposição mostra-nos vestígios do Antigo Egipto descobertos no fundo do oceano, em frente à costa da cidade de Alexandria.
E foi esta exposição que marcou a última visita do nosso grupo. Após mais algumas horas de viagem chegámos a casa e, alguns dias depois, aqui estou eu, a escrever estas linhas e a recordar os momentos passados em Saragoça e arredores.


Gil Henriques

04 setembro, 2008

Nós na Expo 2008



Vamos lá aqui fazer um jogo para ver quem esteve atento na Expo:

1. Este cartaz estava à entrada de que pavilhão?

2. A que pavilhões pertencem estas fotos?
1

234

5
6
78
9


3. Este padrão de gotas é de onde?



4. Onde estava esta inscrição?




Quero respostas nos comentários ou então não mostro mais nada!

Ah pois é! ..............................










mamã tu és má!

24 julho, 2008

A Expo 2008 e os arredores de Saragoça




A Água e o Desenvolvimento Sustentável” é o mote da EXPO 2008 em Saragoça.


Convidamo-lo para a visita!


Mas, aproveitando a deslocação, visitaremos o Palácio e Jardins de Aranjuez, o Jardim e Cascata do Mosteiro de Pedra e… um percurso pelo canhão da Foz do rio Dulce.


Para quem gostou do canhão do rio Lobos, na nossa viagem a Soria, a beleza deste também não o irá desagradar…


Numa exposição universal aprende-se muito da modernidade. Na nossa visita também se aprenderá do património histórico construído e do Património Natural.


A oferta é diversificada e para não esquecer.


Encontro: Benfica junto ao C.C.Fonte Nova, frt Esc.Sec.Benfica 7:00 de dia 28 de Agosto
Final: O mesmo, 24:00 de dia 31 de Agosto


Tipo de Percurso: 4 dias de autocarro com alguns bons percursos a pé (cerca de 20 Km)Dificuldade: Fácil a médio (conforme os hábitos de cada um)

01 junho, 2008

Luar na...Serra da Arrábida

21 de Junho de 2008 (uma noite)
Esta foto, de David Ramalho, pertence aqui



O Parque Natural da Serra da Arrábida justifica todas as visitas.
As nossas visitas de noite justificam lugares especiais.


Por que não juntar duas maravilhas e saborear a beleza da noite num lugar idílico ?
Encontro: Benfica junto ao C.C.Fonte Nova, frt Esc.Sec.Benfica: 14:30


Final: O mesmo: 1:00 da manhã seguinte


Tipo de Percurso: 1 tarde na serra a continuar pela noite entre a montanha e o mar indo de autocarro e com percursos a pé


Dificuldade: Médio


28 maio, 2008

A história das coisas

Ver:

Um filme a não perder, neste home cinema que dá pelo nome de Setisfeitos

02 maio, 2008

Parque Nacional da Peneda-Gerês

(Imagem: mariusangol.blogs.sapo.pt/arquivo/596104.html, de onde recomendamos tb a leitura do post)
A maior parte de nós já esteve pelo menos uma vez no nosso único Parque Nacional.

Não é com uma visita que o Gerês pode ficar conhecido. (Nem será com mais estes 4 dias que ficará !)

Vamos fazer para que pelo menos possamos ficar a conhecer mais um pouco do Parque da Peneda-Gerês.

Como é natural iremos preocupar-nos com a riqueza do património biótico (faunístico e florístico) mas não deixaremos de dar toda a importância a esta população humana tão especial que resiste à agressividade da montanha criando mecanismos de adaptação que justificam só por si a raridade da estrutura.

Embora não queiramos revelar já muito do que vamos viver, iremos somente para as Serras da Peneda, Amarela e Gerês e destacaremos alguns lugares: Ponte da Barca, Soajo, Lindoso, Melgaço, Monção, Senhora da Peneda, Caldas do Gerês e Portela do Homem.

Dormiremos as 3 noites em Castro Laboreiro.

Uma viagem certamente inesquecível.

Encontro: Benfica junto ao C.C.Fonte Nova,

frt Esc.Sec.Benfica: 7:00 de 22 de Maio

Final: o mesmo 22:30 de 25 de Maio

Tipo de Percurso: 4 dias completos de autocarro com alguns percursos a pé (cerca de 15 Km)

Dificuldade: fácil a médio pela distância a pé, médio a dificil pela distância percorrida de autocarro.

Inscreva-se, ainda há vagas!

08 abril, 2008

Parabéns pelo 2º EETA. Viva a SETA ! ... e Viva o 3º EETA !



Pensamento da Arméria de Março:
"Se vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes"
Isaac Newton


Caros Amigos
Desculpem lá mas agora já é um hábito !
Agora já sei com o que é que posso contar e tirando um certo nervosismo inicial, depois todos se instalam nos seus lugares e as coisas correm sobre rodas: verdadeiros profissionais !
Não sei como se sentem. Ainda não fizemos a avaliação do que correu bem e menos bem, mas, na minha opinião, foi um luxo !
Acho que todos temos o direito de nos sentirmos orgulhosos de como as coisas correram.
Para que entremos na nossa velocidade de cruzeiro só nos falta mesmo cativar mais apoios e mais participantes.
Mas a conjuntura não está nada favorável nem a uma coisa nem à outra.
Aqueles que participaram pela primeira vez tenho a certeza que ficaram nossos amigos.
Relativamente à nossa parte, como fizemos, eu acho que tudo correu muito bem. E isto só foi possível porque fazemos as coisas por prazer e com pessoas com quem gostamos muito de estar. Obrigado pelo V. envolvimento profissional, responsabilidade e pelo envolvimento afectivo.
Sinto-me também orgulhoso por poder estar à frente de tão grandes gigantes.
Espero bem que não deixem nunca morrer esta forma de vida alegre que é a SETA.
Por tudo isto a SETA agradece-Vos muito !
Parabéns a todos !
FLA

(Conferência final plenária: A Água e a Interioridade - Arq. Jorge Mangorrinha, Eng. Vitor Louro, Eng. Fernando Louro Alves)

22 março, 2008

Páscoa Feliz!


Vamos p´ra Paris!

02 março, 2008

Lagoas Alentejanas


A ideia era passear e conhecer a Reserva Natural da Lagoa de Stº André e da Sancha, lagunas litorais da costa de Sines.

Os cursos de água do litoral alentejano são de reduzida dimensão e não possuem estuários que possam conduzir a fauna migradora a uma migração segura e sustentável. São, no entanto, as pequenas ribeiras que junto à foz se alargam em pequenas lagunas que possibilitam às espécies migradoras uma paragem segura e reestabelecedora na sua rota migratória.


A nossa "rota migratória" deu o seguinte resultado:
Rumo à Aberta Nova
Um ágil grupo seguia
Esperava-os dura prova
Era quase fim de dia.
Por lapso ou destino
Enganaram-se no trilho
Foram dar a densa mata,
P'ra sair foi um sarilho!...
Passaram homens à frente
P'ró caminho aplanar
Entre silvas e caniços
Ramos secos a cortar,
P'ra fazer uns passadiços.
Uns usavam canivetes
Outros batendo no espinho
Qu'até arame farpado
Nos barrava tal caminho...
Foi preciso sangue frio
Para a rota prosseguir,
Já na mata era escuro
Antes do Sol de esconder
Queríamos dali sair!...
Gente rija e corajosa
Sai da «toca» toda airosa???...
E... tudo acabou a rir!!!
Tina Jorge
1/03/2008